O envolvimento num jogo de xadrez ultrapassa a mera experiência lúdica é um combate com o próprio antes de ser um duelo.O que apaixona não é a vitória ou a derrota, é antes a constatação de que o erro, a distração, precipitação são tão importantes quanto o planeamento, a frieza e a concentração.É na emoção que se projeta toda a estética e a sedução de uma jogada.
Os grandes mestres que dedicam a sua vida ao estudo do movimento das peças nas quadrículas, que tentam manter o fator humano como determinante no confronto com os algoritmos computacionais l,quais mártires sem numa guerra desigual, entre a inteligência artificial e a inteligência emocional.
A consoloção suprema é que nenhuma máquina ou algoritmo vai sentir a emoção que é constatar a subtileza de uma peça mal jogada que abre toda uma miríade de possibilidades que permitam corrigir o erro, e retomar o jogo, e se o erro for fatal podemos sempre recomeçar de novo, pois é aí que está o sublime prazer do jogo.